Proposta consiste num espaço na qual todos os membros do grupo têm a oportunidade de participar do debate de um tema ou problema determinado

Os processos judiciais abordam os fatos com narrativas abrangentes e contextualizadoras. Cheias de marcas que hoje são encontradas em livros, documentários, programas especiais de televisão, blogs e sites especializados. A exemplo do período da Segunda Guerra que deixou marcas em vários lugares, e em Caxias do Sul isso não foi diferente: uma cidade de descendentes italianos, e com a proibição de falar nesse idioma, durante a Segunda Guerra eclodiram questões judiciais envolvendo esses descendentes.

Assim é possível trabalhar com esse processo como fonte de pesquisa histórica e como um documento representativo do patrimônio cultural de uma população. Esse processo é tipificado como lesão corporal e foi utilizado pelas experiências aplicadas pelo Centro de Memória. O processo relata fatos ocorridos no contexto da Segunda Guerra Mundial, momento em que no Brasil estava proibido falar em dialeto italiano.

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O fórum proposto aos alunos do curso de História, consiste “num espaço, do tipo ‘Reunião’ na qual todos os membros do grupo têm a oportunidade de participar do debate de um tema ou problema determinado” (ANASTASIOU; ALVES, 2005, p. 95).

Os alunos fazem uso de uma ficha que sugere, primeiramente, analisar o tipo e a qualidade física do documento. Também é usada para a análise dos jornais quanto para o processo. Após, os alunos tomaram conhecimento acerca do assunto tratado. Frente a essa narrativa, os alunos fazem um debate sobre as observações feitas nos dois tipos de documentos. As discussões são produtivas, o que evidencia a possibilidade de conhecer aspectos sociais, culturais, e até mesmo o contexto mundial através de outras fontes, que não as tradicionais.

O número de documentos do CMRJU e a qualidade de seus conteúdos são uma oportunidade para que professores, alunos e a comunidade possam obter informações e outras possibilidades de atividades.