O empregado agiu como se o carro estivesse lhe sido dado de presente

Na década de 1920, um processo judicial de apropriação indébita (Processo nº 01 arquivado na caixa 11 D.), reforça que a cidade compreendia algumas empresas, inclusive de veículos. O processo narra fatos de que um cidadão, empregado em uma empresa de carros, localizada na cidade se apossou do veículo, que havia lhe sido entregue para fazer as vendas pela região. O carro era a sua vitrine. No entanto, ao ser demitido, o empregado não devolveu o veículo para a empresa.

O empregado agiu como se o carro estivesse lhe sido dado de presente para realizar as viagens e o trabalho nas vendas. Através dessa demanda, se percebe que as empresas não eram mais administradas apenas pela família. Emergiam contratações de outros sujeitos, estabelecendo contratos de trabalho, relações trabalhistas e disputas por posses e propriedades.